06 de novembro 1962 ONU condena o apartheid Racismo existe em muitos lugares do mundo. Mesmo aqui no Brasil, onde a população tem as origens mais variadas e centenas de tons de pele diferentes, ainda vemos acontecer injustiças por causa de racismo, principalmente contra pessoas de pele mais escura. Isso é uma coisa, mas já pensou viver num país em que o preconceito é lei? É mais ou menos isso que significa aquela palavra esquisita lá em cima, apartheid. Durante muito tempo, o governo de um país africano chamado África do Sul executou leis que separavam totalmente a população de origem africana da população de origem europeia. Elas moravam, estudavam, compravam e trabalhavam em lugares diferentes, com o detalhe de que os lugares destinados à população negra eram bem piores. Os líderes políticos negros que queriam mudar a situação eram perseguidos, mortos ou presos. Até que, um dia, a Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu tomar uma atitude. Com a condenação oficial do apartheid, a maioria dos países do mundo começou a fazer pressão contra o governo da África do Sul. A pressão doía no bolso: não se comprava mais nada da África do Sul, os turistas não iam mais visitar o país, as empresas não abriam mais suas filiais lá. Isso deu resultado muitos anos mais tarde. Hoje, a África do Sul aboliu todas aquelas leis racistas e é governada por um homem de origem africana.